Com aproximadamente 890 vagas, a Penitenciária Central do Estado (PCE) conta, atualmente, com mais de 2,2 mil reeducandos. Nas celas, que deveriam abrigar, no máximo, oito pessoas, mais de 40 dividem o espaço.
A situação acirrou os ânimos dos reeducandos que cobram providências do Estado. Em denúncia, eles afimam que não aceitarão receber mais nenhum reeducando no local.
Nesta sexta-feira (9), o juiz da Vara de Execução Penal, Geraldo Fidelis, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Betsey Polistchuk e uma comitiva visitaram as instalações da PCE.
Na vistoria aos raios 1, 2, 3 e 4 foi constatada a falta total de condições alegadas pelos reeducandos. No local onde ficam recolhidos por mais de 12 horas seguidas, eles precisam dormir uns em cima dos outros, embaixo das jegas e em redes improvisadas nos banheiros.
Após a vistoria, ficou decidido que, em caráter emergencial, os reeducandos de outras comarcas serão encaminhados aos seus locais de origem. Outros pontos relacionados, ainda à superlotação, trabalho e educação serão discutidos posteriormente.
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